2015 foi marcado por investigações, prisões, pedido de impeachment, protestos, briga no Conselho de Ética e muitos outros episódios.
Com certeza 2015 entrou para a história do país devido às situações inusitadas e inéditas no cenário político.
O ano foi marcado pelas sucessivas fases da Operação Lava-Jato e delações premiadas. Pela primeira vez, um senador em exercício (Delcídio Amaral, do PT), líder do governo Dilma foi preso pela Polícia Federal. A Lava-Jato também prendeu dois maiores e mais poderosos empreiteiros do país, Marcelo Odebrecht e Otávio de Azevedo.
Dilma foi a única chefe de Estado pós-Getulio Vargas a ter as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União, devido às chamadas “pedaladas fiscais”. A petista também passou a ser alvo de um processo de impeachment.
No Congresso, os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha passaram a ser investigados ao mesmo tempo pela Operação Lava-Jato. Além disso, Cunha foi flagrado com milhões de dólares em contas na Suíça. O presidente da Câmara corre o risco de ser cassado mas adiou o processo para 2016.
Ainda no Congresso, um homem soltou ratos durante uma sessão da CPI da Petrobrás quando João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do PT) entrou para depor.
As manifestações também marcaram 2015. Brasileiros saíram às ruas para protestar, seja a favor ou contra o governo Dilma Rousseff.
Teve ainda a carta do vice-presidente Michel Temer à Dilma Rousseff, na qual o vice diz que Dilma nunca confiou nele. No ministério da Fazenda, o ministro Joaquim Levy, pediu exoneração e Nelson Barbosa assumiu o ministério.
Entre estes, muitos outros acontecimentos políticos e econômicos (como a discussão da reforma política e a criação da nova CPMF) marcaram o ano que passou e terão consequências em 2016. A cassação de Cunha e o processo de impeachment da presidente Dilma ainda darão muitas notícias neste novo ano.
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