Em comunicado, emitido nesta quarta-feira (30), Deri adiantou que, "no momento, o conselho judicial do governo não emitiu ordens para se iniciarem os inquéritos"
O ministro do Interior, Aryeh Deri, e o líder da oposição israelense, Isaac Herzog, estão sendo investigados por suposta corrupção, informaram vários meios de comunicação. Deri, que chegou a cumprir pena de prisão por corrupção, confirmou na sua conta na rede social Twitter que estava sendo investigado, que tinha solicitado o levantamento da ordem que impedia a menção ao seu nome e que estava pronto para "responder a todas as questões".
Em comunicado, emitido nesta quarta-feira (30), Deri adiantou que, "no momento, o conselho judicial do governo não emitiu ordens para se iniciarem os inquéritos". Notícias de investigação a um político sênior não identificado começaram por emergir ao fim de terça-feira, no canal televisivo Channel 2. Na altura também se aludiu a um segundo político sênior não identificado que estaria igualmente sob investigação.
Herzog, que lidera a aliança União Sionista, de centro-esquerda, refutou as alegações, denunciando no Twitter o que classificou como "uma calúnia ridícula". A imprensa local reportou que Herzog estava sendo investigado por causa de despesas em campanha eleitoral, feitas pelo seu Partido Trabalhista em 2013.
Deri, chefe do partido ultraortodoxo sefardita Shas, foi nomeado ministro do Interior em janeiro, depois da resignação de Silvan Shalom, no seguimento de acusações de assédio sexual. O Shas é vital para o governo de direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, cuja maioria parlamentar é de apenas um lugar.
Deri, que já foi ministro do Interior, entre 1988 e 1993, foi condenado a três anos de prisão em 2000, por ter recebido 155 mil dólares e a condenação foi reduzida em um terço por bom comportamento. Deri demitiu-se de ministro da Economia em novembro, depois de recusar anular as objeções da autoridade da concorrência a um importante negócio de gás natural promovido por Netanyahu.
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